Então e agora, segues para onde, qual é o caminho afinal? Será o norte magnético ou o vagar desnorteado? Juntas-te ao enorme rebanho ou voltas ao oásis isolado? Que escolhes tu, encarar o mundo de frente ou voltar-lhe as costas? Viver afogado na realidade palpável e avassaladora (sem fugas) ou anestesiado no que acreditas, pedaços de ilusão comprados a retalho com e sem factura, que livremente induzes no teu corpo viciado em paisagens inexistentes? Então, e agora, segues os ponteiros do relógio ditador, vendes-te?! Ou escolhes a falsa liberdade castradora das horas amorfas perdidas em ti?
Então e agora, que os sonhos já não podem ser devolvidos, arriscas ou jogas pelo seguro? Assistes à corrida ou entras nela?
(no fim, a escolha/vida será/é sempre a tua)
CAVALOS DE CORRIDA - "Cavalos de Corrida (Single)"
António Manuel Ribeiro - Renato Gomes
Agora é que a corrida estoirou, e os animais se lançam num esforço
Agora é que todos eles aplaudem, a violência em jogo
Agora é que eles picam os cavalos, violando todas as leis
Agora é que els passam ao assalto e fazem-no por qualquer preço
Agora, agora, agora, agora, tu és um cavalo de corrida, eh
Agora é que a vida passa num flash e o paraíso é além
Agora é que o filme deste massacre é a rotina Zé Ninguém
Agora é que perdeste o juízo, a jogar esta cartada
Agora é que galopas já ferido, procurando abrir passagem
Agora, agora, agora, agora tu és um cavalo de corrida, eh
Agora, agora, agora, agora tu és um cavalo de corrida
Agora, agora, agora, agora tu és um cavalo de corrida, eh
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