No dia em que todos os burros se recusarem a puxar a carroça (seja qual for o motivo, justiça, cansaço, teimosia...), outros terão que a puxar por eles (consequência), ou então esta ficará parada - eternamente - no mesmo sítio (facto).
É tudo uma questão de percepção: quem somos, o que queremos, o que podemos fazer!
Heidegger está presente neste seu texto! :) Refere-se directamente, ao velhinho termo: "Dasein". Que fala sobre o existencialismo. Qual a razão para existirmos? para o nosso actual estar e ser. Perdemos a noção desses sentidos. Daí a alegação para a palavra burros ( carneiros?)... excelente por sinal!
Hum... penso... logo existo? será? (a culpa é sua)
O existencialismo e as suas questões pertinentes são indissociáveis ao pensamento de "qualquer" ser humano (generalizando), logo ele estará vivo e presente (embora por vezes camuflado) no meu, no seu, numa inconsequente conversa "filosófica" de tasca e também naqueles que não se limitaram apenas a pensar e a discuti-lo em privado, ou a guarda-lo na sua própria bolha, mas também, a coloca-lo no papel, tal como fez o citado Martin.
Não foi inspirado nele... mas possivelmente também... serve?
Para a realidade actual desta sociedade é bom ter diversas teorias filosóficas à mão de semear. Numa de facilitar as questões que estão em cima da mesa... e aquelas que ainda vão nascer. Gosto de filosofar (ou será inventar?). No meio de tanta questão, alguma coisa poderá resultar das tais "conversas inconsequentes de tasca". Faz bem à alma... desafia o nosso ser, a ir um pouco mais além, do domínio normal da mente (será?).