Quando tratamos todos como meras pedras da calçada, nunca percebemos que existem diamantes... quando tratamos todos como diamantes, estes perdem o seu valor e transformam-se em pedras da calçada... pois os diamantes dependem da sua quantidade mínima (escassez) para serem especiais.
Sejam justos (tenho dito)!
De Justa a 18 de Abril de 2010 às 20:40
Concordo em absoluto!
De 27hs72yas27us82jjj29 a 19 de Abril de 2010 às 10:28
O melhor mesmo é avaliar minuciosamente o que temos na mão antes de a classificar como diamante ou pedra da calçada.E depois sim...tratar a pedra da calçada com a vulgaridade que mereçe e lapidar o diamante para que brilhe resplandescentemente e seja eterno. (não existe justiça, remember?)
De Diamante a 19 de Abril de 2010 às 23:02
Mister,
Muito obrigada por não me confundir com pedras da calçada... :D :D
Brilhantes, radiosos e raros cumprimentos :D
De
Mr Anger a 19 de Abril de 2010 às 23:26
Hum...
De nada cara Raquel, não a confundo com nada :D
Mr Anger (o calhau)
De Diamante a 20 de Abril de 2010 às 13:36
Caro Mr Rolling Stone (calhau zangado),
Não se subestime... Olhe que há calhaus que, sob a aparência de empedernidos, parecendo atirar pedras ao mundo inteiro, escondem preciosos sentimentos e talentos :D São almas sensíveis e poéticas!
Quanto a mim, pobre Raquel, "serrana bela", com sentido de humor e tudo... veja só a injustiça que o meu tirano pai, Labão, fez ao meu fiel pastor...
Belíssimo poema!
E assim se passa uma curta vida... amando o dia que passa... (Não "à espera de Godot", inútil preenchimento do tempo..., mas à espera de Jacob, o genuíno...)
Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel serrana bela:
mas não servia ao pai, servia a ela,
e a ela só por prémio pretendia.
Os dias, na esperança de um só dia,
passava, contentando-se com vê-la:
porém o pai, usando de cautela,
em lugar de Raquel lhe dava a Lia.
Vendo o triste pastor que com enganos
lhe fora assi negada a sua pastora,
como se não a tivera merecida;
começa de servir outros sete anos,
Dizendo: - Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida.
Luiz de Camões
P.S. O rebelde e cruel Anger volta e meia despetrifica-se... Mostra, por breves instantes, a essência de ouro. O fenómeno é lindo para quem o consegue captar. (Proteja-se! Não permita que a gananciosa Economia "Valor do Mercado" lhe estilhasse o ego :D)
Saudações humorísticas!
Raquel, a inconfundível (Amante do Dia= Dia Amante).
De
Mr Anger a 20 de Abril de 2010 às 14:19
Hum...
"Oh no! More Lemmings"
Mr Anger (golden boi :D)
De Diamante a 20 de Abril de 2010 às 16:05
More Lemmings??
Where? Wh...ere? Wh... Wh...ere?
Actually, my relationship with Lemmmings is quite an amiable one. :D (just click and see for yourself...)
http://1.bp.blogspot.com/_izjv8RbGjNc/S2MoVA2viCI/AAAAAAAAAkk/0VWm0N_neqc/s400/banksy-graffiti-street-art-ratgirlzzz1.jpg
Ó mister não queira ser um "golden boi", a Portugal já basta um "menino de ouro", sobejamente clonado nas "golden shares". Proliferam a olhos vistos, quais Lemmings da nação.
Dum lado multiplicam-se os Lemmings da pátria, do outro a fome... (até à data têm-se safado os papagaios do "establishment").
Ora vejamos:
Um menino regressa da escola cansado e faminto e pergunta à mãe:
'Mamã, que há de comer?'
'Nada, meu filho.'
O menino olha para o papagaio, que têm na gaiola, e pergunta:
'Mamã, porque não há papagaio com arroz?'
'Porque não há arroz.'
'E papagaio frito?'
'Não há azeite.'
'E papagaio no forno?'
'Não há gás.'
'E papagaio no grelhador eléctrico?'
'Não há electricidade.'
E o papagaio contentíssimo gritava:
-'VIVA O SÓCRATES !!! VIVA O SÓCRATES!!!'
Mais logo, aqui em casa, vamos jantar papagaio cru. Ah, mas preparado com todos os requintes do mais delicado sushi... É servido, mister? :D
Saudações humorísticas!
De AUFDERMAUR a 21 de Abril de 2010 às 19:17
Amante do Dia= Dia Amante:D Gostei:D
De AUFDERMAUR a 21 de Abril de 2010 às 19:15
Não tenho prazer nenhum em remar contra a maré mas quem é que estabeleceu que os diamantes são mais importantes e valiosos que as pedras da calçada? É verdade que esse é o sentimento vigente na maioria das pessoas mas desde quando é que as maiorias são detentoras da verdade absoluta? Porque é que os diamantes seriam mais belos e valiosos que as vulgares pedras da calçada? Porque brilham? Sempre ouvi dizer que nem tudo o que luz é ouro... Porque são mais raros? E por acaso um pai que só tem um filho ama-o mais do que um pai que tem dez filhos só por ele ser único? Será porque valem mais dinheiro? Ora, e não são as coisas que não têm preço as que maior valor possuem?
Pessoalmente não gosto de diamantes! E não é qualquer tipo de afirmação pessoal contra aquilo que eles representam, não gosto mesmo! Mas gosto imenso das pedras da calçada da minha cidade porque elas são parte do coração e da alma da mesma. Porque elas representam aquilo que de mais genuíno ela tem, porque é sobre elas que a vida da cidade e das suas pessoas se desenrolam. Porque elas têm muito mais histórias para contar que a maior parte dos diamantes.
Não será o verdadeiro erro crasso andarmos ocupados demais à procura de diamantes que nem nos apercebemos da beleza das pedras da calçada?
Eu não gosto de pessoas diamante porque quase sempre me fazem sentir inferior a elas, imperfeita, inadequada... Porque a maior parte delas possuem um brilho que me soa a falso e fabricado! Eu gosto de pessoas que, sendo pedras da calçada, possuem corações e alma de diamante! Isso sim é que é um verdadeiro achado nos tempos que correm. E muitas vezes são pessoas como essas que dão sentido à nossa vida e nos fazem sentir como se nós fossemos verdadeiros diamantes.
PS- Adorei o título do post, não poderia ser mais adequado:D
De Mia a 23 de Abril de 2010 às 17:57
Acontece que as pessoas que têm mais amigos são as que conseguem trata-los sempre como diamantes, ao passo que os que têm poucos tendem a trata-los como pedras na calçada.
Não estou a pensar naquelas situações em que se trata bem os outros para ser socialmente aceite. Estou a pensar naquelas em que o indivíduo sabe amar e ser amado. Esse vai apreciar o “outro” independentemente da quantidade de pessoas que o rodeiam e por isso tenderá a fazer mais amigos.
Já o que não sabe valorizar o indivíduo terá um amigo ou nenhum. E das duas uma: não o considera um diamante porque o que não sabe valorizar não foi valorizado, e carecendo desesperadamente disso tenderá para o egocentrismo e a considerar que tudo fora (ou para além) do seu umbigo é uma pedra da calçada. Ou o considerará que encontrou um diamante sempre que não lhe dão nada pelo simples facto dessa situação lhe ser familiar.
E é por isso que há tanta gente com pouca auto-estima em situações de m. ou a tornar a vida à sua volta numa m. similar.
Portanto a questão não está só no lado da oferta mas sobretudo no lado da procura.
O valor intrínseco de uma pessoa não deve estar sujeito a comparações ou deduzido da exclusividade que uma pretensa “raridade” oferece. A especialidade é outra coisa muito mais bonita do que isso.
- E já agora : Duvido que alguém realmente goste de caviar... - ou que “goste” por genuínos motivos. Se tivesse numa ilha deserta e com fome e um Génio me dissesse “podes ter o que quiseres” eu lhe pediria um belo bitoque!
De
Mr Anger a 23 de Abril de 2010 às 18:11
Cara Mia,
Clap clap clap, continue a brilhar (assim), "diamante louco" :D
(peça dois...)
Mr Anger
De P. a 1 de Julho de 2010 às 16:34
Eu pedia um belo iate com o frigorifico cheio e um comandante.O bitoque entra por cima sai por baixo e a fome volta :) (dsc,intrometer me,esta me so sangue)
De
Miss Lu a 24 de Novembro de 2010 às 13:54
Olá Mr. Anger,
Pois... o seu raciocínio aplica-se a/em muitos outros sentidos.
Vira o disco e toca o mesmo: a quantidade a causar prejuízo à qualidade. É um facto - deixamos de dar importãncia, ou valor, à qualidade, pelo seu excesso quantitativo... tipo "peanuts"! ;)
Always nice to see you, Mr. Anger. :)
Big kiss!
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