Um dos maiores erros da vida é pensarmos que alguém precisa de nós... outro é pensarmos que não precisamos de ninguém...
(Salve uma vida, adopte um animal... mas esqueça as pessoas, elas auto-mutilam-se e depois dizem que a culpa é sua)
SOMEBODY TO LOVE - "A Day At The Races"
Queen - Freddie Mercury
Can anybody find me somebody to love?
Each morning I get up I die a little
Can barely stand on my feet
Take a look in the mirror and cry
Lord what you're doing to me
I have spent all my years in believing you
But I just can't get no relief, Lord!
Somebody, somebody
Can anybody find me somebody to love?
I work hard every day of my life
I work till I ache my bones
At the end I take home my hard earned pay all on my own -
I get down on my knees
And I start to pray
Till the tears run down from my eyes
Lord - somebody - somebody
Can anybody find me - somebody to love?
(He works hard)
Everyday - I try and I try and I try -
But everybody wants to put me down
They say I'm goin' crazy
They say I got a lot of water in my brain
Got no common sense
I got nobody left to believe
Yeah - yeah yeah yeah
Oh Lord
Somebody - somebody
Can anybody find me somebody to love?
Got no feel, I got no rhythm
I just keep losing my beat
I'm ok, I'm alright
Ain't gonna face no defeat
I just gotta get out of this prison cell
Someday I'm gonna be free, Lord!
Find me somebody to love
Can anybody find me somebody to love?
Não podia estar mais de acordo contigo: os animais são mais agradecidos que as pessoas. E cada vez acredito mais na velha máxima: quanto mais conheço as pessoas, mais gosto dos animais. Pessoalmente, devo dizer que nunca fui maltratada nem pelo meu cão nem pelos meus gatos (a não ser quando os levo ao vet , mas isso é defesa pessoal, instinto, depois até ficam aflitos se eu gritar) o mesmo já não posso dizer em relação a pessoas que , pensava eu, me são próximas. Vou continuar a passar por cá sempre que o meu computador substituto o permitir. Bjs . PS. Também gosto da música, ou não fosse eu "geração Queen "
E o comentário sobre as "pessoas" fez-me parar e lembrar velhos paradigmas. Racionalmente concordo, quando ajudamos as pessoas, normalmente, o retorno é dois chutos no traseiro. Mas, por outro, continuo com uma esperança (estúpida, se calhar) que deposito em todos, como se eu nunca aprendesse e achasse que tenho o dever de "mudar" o mundo, prestando sempre atenção a qualquer um que se ponha no meu caminho. Felizmente já vou mudando e já vou dando uns chutos aos outros... e se calhar o problema é este: todos nós começamos como espezinhados para nos tornarmos os "espezinhadores".
Ora bem.. Já por isso tenho homens como animais de estimação, juntando assim o útil ao agradável. São obedientes, treinados e domesticados, só lhes falta o chip no caso de se perderem. Mas talvez voltem a casa, pelo faro.. :)
Mas digo-lhe já, Mr Anger, não há nada que umas boas palmadas não curem!
Sabe, é que eu vejo tanta leitora "apaixonada" por si e pelas suas palavras que só me apetece bater-lhe... Perdoe-me se fui indelicada mas não entendo como podem as pessoas apaixonarem-se por palavras, o quão sedentas estão de emoção, carentes ao ponto de julgarem que as palavras são dirigidas a elas...
Para me redimir deixo-lhe um comentário construtivo: Poucos são os que conseguem exprimir por palavras o que sentem, quando o fazem, tornam-se especiais, no seu caso, muito especial..
Vamos por partes, como o velho Jack o Estripador...
1 – Eu na qualidade de frequentador desta casa (e não no papel de inquilino) não censuro a opinião de ninguém, só achei o comentário da amiga Vampira um bocadinho agressivo (chocou-me eh eh), então andamos aqui a falar de sentimentos e vem-me dizer que trata as pessoas (homens) como animais !! :D
2 - No mínimo as pessoas apaixonam-se por palavras, e acho isso bonito, porque eu também me apaixono por elas, qualquer que seja a sua forma, desde que me digam algo (prosas, poesias, blogs, letras de músicas, cartas de amor, rótulos de garrafas, etc). Acho preferível "apaixonarem-se" por palavras do que por um bikini de peito saliente ou de um corpo musculado untado de óleo para mandar "cenário", totalmente fútil e sem conteúdo numa qualquer rede social (epá... não me batam... cada um tem os seus ódios de estimação)
3 - Este blog, até que me digam e provem o contrário é frequentado por pessoas, indiferentemente da sua cor, raça, nacionalidade, sexo, orientação sexual ou credo (até mesmo a capacidade de escreverem com x's e k's), e acredite que eu escrevo para partilhar com elas (pessoas), senão não tinha um blog, tinha um diário fechado com cadeado (ou "a minha agenda lá lá lá lálá")...
E agora de volta à faxina... sim, porque o meu aspirador é daqueles que ainda não aprendeu a fazer o trabalho sozinho...
"Vamos por partes, como o velho Jack o Estripador..." <- Gostei muito..
Sim, eu entendo que se sintam as palavras, que se sonhe que nos são dirigidas. Em si já espelhei 3 das minhas vítimas, às quais suguei todo o amor. E já me conformei e aceitei que o "A Strange Kind of Love" não foi escrito para mim, por muito que me sinta naquelas palavras.. :)
Eu confesso... Sou daquelas que se "apaixona" perdidamente por palavras... E não vejo inconveniente nenhum nisso. São essas paixões que alegram a vida. Atenção, disse paixão e não amor! E, contrariamente ao que disse, não é por pensar que elas me sejam dirigidas mas sim porque admiro o génio e a sensibilidade de quem as escreve... Tal como o Mr Anger, também eu "acho preferível "apaixonarem-se" por palavras do que por um bikini de peito saliente ou de um corpo musculado untado de óleo para mandar "cenário", totalmente fútil e sem conteúdo". Por exemplo, se eu hoje tenho uma tatuagem dos Depeche Mode no meu corpo, não é por achar o Dave Gahan um dos homens mais sexys do Mundo (que até acho) mas sim porque as palavras do Martin Gore mexem com o meu coração como muito pouca gente consegue. Confesso, sou completamente apaixonada pelo Martin, adorava que todas as letras dele tivessem sido escritas para mim. Mas sei que não foram... Mas isso não muda em nada o impacte que elas têm no meu coração e a força que elas me deram para ultrapassar um dos momentos mais difíceis da minha vida. Do mesmo modo, gosto deste blog. Há posts pelos quais me "apaixono" mais do que por outros, mas gosto, bastante até. Mas lá está, you can love the song but not the singer!
Só por isso já gosto de si :-) Não só porque tem bom gosto mas também porque só uma pessoa com uma certa dose de sensibilidade é capaz de entender e dar valor às palavras do Martin Gore. Da música toda a gente pode gostar mas as palavras nem todos as conseguem entender. Gostei particularmente de ter escrito MARTIN com maiúsculas :-) Ele merece :-)
desculpe Mr Anger, não me apercebi que não me identifiquei... hoje viajei pelos seus blogs de forma suave, apeteceu-me bitaitar... Bilbaia Parra, nome completo. Qui sa, um dia o nome que me deram...
A minha interacção nos comentários é comum ao de qualquer visitante... ou seja, não é obrigatória... é voluntária...
De qualquer forma se fez um comentário e estava a espera de uma resposta, mil desculpas, não tenho pretensões de "desprezar" ninguém... mas o anonimato neste caso também não ajuda muito ...
Espero que volte mais vezes, a porta está aberta... só não me mexa nos vinis com as mãos sujas... melhor... veja antes os cd's ;)
Será que a culpa não é mesmo nossa? O querer dar. O tal pensamento de que necessitam de nós... será... que ao tentarmos doar a essa pessoa, a nossa energia... os nossos sentimentos... a nossa força... o nosso tudo... ela fica sem um nada dela mesmo? porque vive através de nós. É uma auto-mutilação? ou nós também ajudamos a mutilar ao criarmos a tal necessidade... a dependência... Eis a minha duvida...
O amor quando é vivido em equilíbrio (com ambas as partes no mesmo nível de intensidade/"amor") nunca pode ser uma cruz, e se for, será certamente a cruz que mais alegremente irá transportar na sua vida (já que carregamos tantas e nem piamos)
Ninguém tem a culpa de amar, ou de deixar de amar... mas todos temos o dever de (tentar ao máximo) não magoar ninguém que nos ama ou amou... é cobarde... não encontro nenhum ser na Natureza que o faça de forma tão vil como o Homem...
(e não me venham com a história que os animais não têm sentimentos, blá blá blá, rebéubéu pardais ao ninho, já não há pachorra para essas teorias comprovadas cientificamente...)
É complexo, mas se por acaso duas pessoas se amam, e uma é demasiado carente, e dá-se demais, e outra é demasiado prudente, e tem medo de se dar, logo estarão provavelmente condenados ao fracasso, pois embora amem ambos, certamente não o fazem no mesmo nível, a balança estará certamente desequilibrada o que irá gerar peso a mais num lado... e peso a menos noutro... e alguém vai sair magoado...
Acho que nunca concordei tanto com uma afirmaçao.Pobres animais,inocentes criaturas no meio da desumanidade humana. Eu casava com um cao/gato um de bom grado. E olhe que sou anti casamento! O amor é temporário...enquanto sentido entre pessoas. blabla sou um ceptica eu sei, afoguem me na sanita. O seu blog é razoavelzinho (rá rá facada no orgulho). Agora sério, gostei. Apenas isso. E já é muito,no geral eu não gosto de nada.
Hmm, desconfio, de certeza que gosta de muita coisa, pode é (e passo a citar o "Sam The Kid") "ser uma beca mais selectivo(a)". O mal do amor, não é ser temporário, pois até nós o somos (fisicamente), o mal é que o amor anda a ser falsificado... como os relógios Seiko que se vendiam no Martim Moniz em tempos clássicos :D ... (yeah i got one, mas esses até eram boas falsificações... agora o amor... Jesus desce da cruz!!!!!)
O Sam The Kid? O Sr. que defende a música Portuguesa com nome de tio americano e se auto-intitula "The Kid"? O Sr. que promove uma "cultura" de bairro americano e que se deu ao displante de criticar os Moonspell por estes não cantarem todas as músicas em Português? O Sr. do boné? :)
Mr Anger, O Sam The Kid? "Yo"? Com tanta gente interessante para ser citada..