Quarta-feira, 19 de Novembro de 2008
Parece cá dentro que tudo nos mói
Enquanto lá fora o mundo se acaba
Num jogo de dança em chão de lençóis
Mas só da cabeça não sai a lembrança
E o corpo soluça, sente-se apertado
Numa sensação de chão mal pisado
Num escape profano finge as sensações
E a alma definha sem contemplações
E os braços erguidos, agora espojados
Os sonhos perdidos no chão espalhados
E as horas que pesam, num choro sem som
E os anos que passam num rosto sem tom
Querer ser criança, viver o passado
Mas ele já não vive, está morto enterrado
E o novo futuro não se faz de um zero
E o tempo que mata jamais retrocede
O tempo que mata, o tempo persegue
O tempo que mata, no fim só tu cedes...
De Luisa a 19 de Novembro de 2008 às 16:11
Quem já amou verdadeiramente, tambem aprendeu a perdoar...!
De
Ventania a 19 de Novembro de 2008 às 16:54
Fazes-me lembrar alguém que conheço... Dá-me vontade de te dar um abanão, mas não ouso tanto. Deixo-te só uma frase que se está a tornar o meu lema de vida: "In two days tomorrow will be yesterday".
De
DoceAroma a 19 de Novembro de 2008 às 18:42
Recebi uma mensagem no meu e-mail com um link para o teu blog (desculpa a ousadia de te tratar por tu)... li algumas passagens e gostei! Especialmente deste "Loop emocional", gostei do sentir das palavras fortes. Parabéns eu sempre achei que o amor e o ódio podiam andar de mãos dadas são os extremos que nunca estão suficientemente longe um do outro...
Beijos e continua
De Jorge a 19 de Novembro de 2008 às 19:18
O Tempo
que vagueia por entre os dedos
que escore pelos cabelos
e que se esvai como torrente sanguinea.
Leva-nos a idade,
a idade de nascer, de crescer e de nos
vermos reflectidos noutro pequeno ser.
O tempo de esforço para
compreender que tudo não passa de ilusão,
tudo nos é vendido(e nós tudo compramos)
para manter a metade reinante .
O tempo, enfim, de fazer uma autoscopia
profunda, verdadeira e perceber que raio de
existência é a do ser humano que consegue usar
tantos adjectivos vis e insanos na sua conduta.
O tempo foi responsavel pela lenta mas construtiva
evolução da nossa inteligência.
Porque razão temporal não a usamos?
De
Pedro a 20 de Novembro de 2008 às 12:12
De Otilia santos a 20 de Novembro de 2008 às 12:22
Gostei de ver que ainda há quem gosta de sentir.
A idade e o tempo são como uma passagem pelo vento e a tua coragem é digna de se ver.
Relatar o que sentimos é sempre uma grande alegria.
Continua vais ter muito que falar
De Gabriela a 20 de Novembro de 2008 às 12:23
Porque me foi enviada a morada do seu blog?
Já conheci o verdadeiro amor...
mas não consigo odiar, nem a quem me faz mal, porque entendo que quem me faz mal se encontra no mesmo patamar emocional de quem me faz bem, pela simples razão de eu o ter permitido; as pessoas fazem-nos bem ou mal porque, no fundo, acreditamos nelas e as colocamos numa situação cómoda... depois a sua postura depende da sua natureza intrínseca. Por isso não odeio quem me faz mal. A culpa, no fim, será sempre minha que acredito nas pessoas... é assim, a vida é simples, nós é que temos sempre a tendência a complicá-la.
De
milytuner a 20 de Novembro de 2008 às 14:06
SEU BLOG E FANTASTICO ME CHAMA MUITA ATENÇAO
ADOREI MUITO PARABENSSSSSSSSSSSSS
BJS E TENHA UMA BOM DIA
De mafavisi a 20 de Novembro de 2008 às 17:12
Fiz uma visita porque estava em destaque, e este Loop emocional é mesmo o que sinto hoje e os meus olhos encheram-se de lágrimas.
Obrigada senti-me compreendida.
Mafa
De
Andreia a 20 de Novembro de 2008 às 18:48
Fantástico! Identifiquei-me.
Adoro os textos.
Beijo*
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